Na última segunda-feira (17), uma tragédia marcou a Ilha do Japonês, em Cabo Frio, quando uma lancha explodiu minutos após parar para abastecer. Entre as vítimas está Davi Freire Zerbone, uma criança de apenas 4 anos, que teve 100% do rosto queimado. O menino está intubado e em estado grave no Hospital Estadual Roberto Chabo (HERC), em Araruama.
O acidente também deixou outras dez pessoas feridas, incluindo a mãe de Davi, Letícia Sampaio, que está grávida de três meses e sofreu queimaduras em 50% do corpo. Apesar dos ferimentos graves, Letícia está estável e lúcida. A família inteira estava a bordo da embarcação no momento da explosão.
Gabriella Sampaio, irmã de Letícia e tia de Davi, expressou sua indignação pela falta de assistência da empresa responsável pelo passeio e relatou a gravidade do estado de saúde do menino. “O Davi foi transferido para uma área de isolamento no hospital. Graças a Deus, ele está com vida. Ele ainda está nas 48 horas de risco, mas estamos confiantes na recuperação dele”, disse Gabriella.
A Marinha do Brasil informou que inquéritos administrativos foram instaurados para investigar as causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades do acidente. A Prefeitura de Cabo Frio também se manifestou, afirmando que os turistas capixabas receberam atendimento inicial no Hospital Central de Emergências (HCE) e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
A tragédia levanta questões sobre a segurança e a responsabilidade das empresas que operam passeios turísticos na região. Até o momento, a família das vítimas não recebeu nenhum contato da empresa envolvida, aumentando a pressão por respostas e ações imediatas para prevenir futuros acidentes.
Enquanto as investigações continuam, a comunidade de Cabo Frio e os familiares das vítimas esperam que a justiça seja feita e que medidas de segurança mais rigorosas sejam implementadas para evitar que outros turistas sofram tragédias semelhantes.